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CidadeSorocaba | 17/09/2019 | 0 Comments

Praga da Soja: Nematoides

 

Existem mais de 100 espécies de nematoides que ja foram associadas à soja no mundo, porém apenas quatro são motivo de maior preocupação para os sojicultores brasileiros

Mais de 100 espécies de nematoides já foram associadas à soja no mundo inteiro. Apenas quatro são motivo de maior preocupação para os sojicultores brasileiros: os nematoides formadores de galhas (Meloidogyne spp.), o de cisto (Heterodera glycines), o das lesões radiculares (Pratylenchus brachyurus) e o nematoide reniforme (Rotylenchulus reniformis). Neste espaço, discutiremos apenas os nematoides de galhas, dos quais duas espécies (Meloidogyne incognita e M. javanica) se destacam, por serem amplamente distribuídas pelas regiões sojícolas do País e pelos danos que podem provocar à cultura.

O ataque de Meloidogyne nas lavouras de soja é facilmente percebido arrancando as plantas e observando as deformações (galhas) nas raízes. Os sintomas na parte aérea nem sempre estão presentes. Quando ocorrem, manifestam-se em “reboleiras”, com plantas pequenas e com folhas exibindo manchas cloróticas ou necrose entre as nervuras (folha “carijó”). Em situação de déficit hídrico, pode haver intenso abortamento de flores e vagens. M. javanica ocorre de maneira generalizada pelas lavouras de soja do Brasil, enquanto que M. incognita está mais presente em áreas onde se cultivou extensivamente o café e o algodão, culturas multiplicadoras deste nematoide.

Infelizmente, uma vez constatada a presença de “reboleiras”, típicas da presença de nematoides de galha na lavoura de soja, tudo o que o produtor pode fazer é prevenir-se para a próxima safra. O primeiro passo para isso é a coleta de raízes das plantas que foram atacadas, que devem ser enviadas para laboratório especializado para identificação da espécie. A partir dessa identificação, traça-se um programa de controle, que deve integrar várias estratégias: rotação e ou sucessão de culturas com espécies vegetais resistentes ou hospedeiras desfavoráveis, o uso de cultivares de soja resistentes, a adoção de boas práticas de manejo do solo e da cultura, dentre outras. O uso de nematicidas (biológicos ou químicos) para o controle de nematoides em lavouras de soja tem-se mostrado inviável, dado o custo elevado dos produtos e a inconsistência dos resultados quanto à redução das populações desses vermes no solo e o ganho em produtividade da cultura.

Uma vez estabelecidos na lavoura, os nematoides de galha serão presença permanente. O que pode mudar é a quantidade deles na área, que pode ser reduzida ou aumentada em função das práticas culturais adotadas pelo produtor. Cuidado especial deve-se ter com a alternância de cultivos, de vez que a maioria das culturas multiplicam os nematoides de galha.

Você deve estar se perguntando, existe alguma maneira que possa evitar os Nematoides ? SIM, existe e vamos explicar agora logo abaixo como você pode proteger a sua plantação

A Ihara  conta com a inovadora Certeza N que é o primeiro tratamento de sementes que controla doenças de solo e nematoides de uma só vez, ele possui melhor aderência a semente, maior eficácia e modo de ação inovador, a Certeza N conta com maior tempo de proteção e menor risco de lavagem pela chuva, trata-se de uma tecnologia japonesa inovadora no mercado brasileiro.

As principais culturas onde a tecnologia é aplicada são : algodão, amendoim, arroz irrigado, aveia, canola, centeio, cevada, ervilha, feijão, girassol, milho, pastagem, soja, sorgo, trigo, triticale.

 

 

 

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